Suplemento protetor contra degeneração macular.
A Zeaxantina é um dos 2 carotenoides presentes da retina. Dentro da mácula central, a Zeaxantina predomina, enquanto na retina periférica, a Luteína predomina. Luteína e Zeaxantina possuem a mesma fórmula química e são isômeros, porém não são esteroisômeros. A principal diferença entre elas é a localização. Luteína possui três centros quirais e a Zeaxantina dois.
Existem evidências da relação entre baixas concentrações plasmáticas de Luteína e Zeaxantina com o risco de desenvolver degeneração macular relacionada à idade.
(DMRI). Alguns estudos defendem a luteína e ou Zeaxantina como suplementos protetores contra DMRI. Com 3 milhões de vítimas no Brasil, a DMRI é a principal causa de cegueira de pessoas com mais de 60 anos.
DMRI (Degeneração macular relacionada a idade)
A DMRI é um processo degenerativo que ocorre quando finíssimos vasos no fundo do olho ficam enfraquecidos, permitindo que o sangue escape e deixando-o sensível ao ataque dos raios solares. Isto pode causar manchas escuras, chamadas máculas. A mácula possui uma coloração amarela que é derivada dos carotenoides. Situada na parte central da retina, a mácula é responsável pelos detalhes nítidos das imagens.
Idade: a DMRI úmida geralmente ocorre em indivíduos acima de 50 anos.
Genética: foi identificado um vínculo hereditário e, por isso, a Academia Americana de Oftalmologia (AAO) recomenda que os pacientes que têm familiares que sofrem de DMRI façam, a cada dois anos, um exame de retina.
Tabagismo: aqueles que fumam 20 ou mais cigarros por dia, têm mais que o dobro do risco de desenvolver DMRI úmida.
Hipertensão: os indivíduos hipertensos têm um risco até 45% maior de DMRI úmida do que os normotensos.
IMC alto: indivíduos com alto índice de massa corpórea (IMC igual ou maior que 31) podem aumentar a chance de desenvolvimento da DMRI úmida em até 68%. DMRI úmida unilateral: 40% dos casos de NCS (núcleo coclear superior) unilateral progridem para NCS bilateral, em um período de 5 anos.
Estudos
- Um estudo, coordenado pelos pesquisadores do Departamento de Oftalmologia da Harvard Medical School e do Medical College da Geórgia, demonstrou o importante papel da Luteína e da Zeaxantina na manutenção da distribuição celular do epitélio pigmentário da retina (RPE), responsável pelo bom funcionamento das células fotorreceptoras (cones e bastonetes). O descompasso no funcionamento deste complexo pode levar à degeneração das células e, consequentemente, à redução da acuidade visual.
Dosagem
Indica-se concentrações de 1mg de Zeaxantina ao dia, associada à Luteína 5mg.