Palmitoiletanolamida bioativa.
PEA BioActive é uma amida de ácido graxo endógena pertencente à classe da N-aciletanolamida com pesquisas e comprovação científica do potencial de ação como regulador endógeno do processo inflamatório. Estudos em relação a outros possíveis mecanismos de ação de PEA BioActive se intensificaram com a descoberta dos receptores canabinóides que demonstraram a eficácia no tratamento da dor crônica de origem neuropática e inflamatória. Conclui-se que PEA BioActive estimula indiretamente os efeitos de endocanabinóides e seus ligantes endógenos como a anandamida (AEA), portanto sua ação analgésica se deve a um mecanismo agonista canabinóide com potencial terapêutico no tratamento da dor e da inflamação.
Os mecanismos de ação propostos envolvem efeitos sobre mastócitos, receptores canabinóides CB2, KATP (canais de potássio sensíveis ao ATP), canais TRP (Receptor de Potencial Transitório) e NFkB (Fator Nuclear Kappa Beta), embora a mais robusta evidência e para uma ação sobre o receptor nuclear PPARα (Receptor Ativado por Proliferadores de Peroxissoma Alfa). Além disso, pode interagir como um agonista com o GPR55 e GPR119 (Receptor Acoplado a Proteína G). O GPR55 é ativado pela anandamida. Como ambos, PEA BioActive e anandamida se ligam ao receptor GPR55, a suplementação de PEA BioActive leva a efeitos modulados por essa ligação direta e ao aumento da ligação da anandamida com os receptores CB1 e CB2.
• Dor crônica inflamatória e neuropática;
• Dor ciática e lombociática;
• Fibromialgia;
• Osteoartrite;
• Esclerose múltipla;
• Dor pós-cirurgia dentária e dor em articulação;
• Síndrome do túnel do carpo;
• Radiculopatia;
• Dor oncológica;
• Vestibulodinia;
• Dor pélvica crônica e relacionada a endometriose.
Posologia
ORAL: 300mg a 1200mg ao dia, podendo ser dividido em 3 doses.
TRANSDÉRMICO: 1,0% a 2,0%, aplicado 1 a 2 vezes ao dia.